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sexta-feira, 18 de março de 2011

R.P? Quem? O que? Onde? É de comer ou de passar no cabelo?




Quantas vezes tive que responder a cada pergunta dessas quando me indagavam que curso fazia. E é claro que eu, com minha pouca sabedoria, mas também com muita vontade de falar com orgulho do curso que escolhi pra minha carreira profissional, tentei passar respostas mais claras do que venha a ser e venha a fazer esse profissional e qdo ouvisse falar R.P novamente não fosse mais novidade. Mesmo assim ainda consigo ver um olhar de “ai, meu Deus, o que ela quis dizer com isso?”.
É normal não entender de algo de que quase não se fala, pois quando perguntamos para as pessoas que curso fazem, já é de praxe escutarmos Direito, Medicina, Veterinária, Pedagogia, e agora, na “moda”, a Administração.
E quando ouvimos falar de R.P queremos, sim, saber de mais detalhes, pois afinal de contas não sabemos se futuramente esta pode vir a ser a profissão do momento, assim como as outras são hoje.
Quando fui à faculdade me matricular, já fui logo falando: “quero fazer Publicidade”. Não me esqueço desse dia. Já estava me achando uma futura publicitária´, e enquanto a atendente falava ao telefone, peguei um portfólio  para saber quais cursos aquela instituição oferecia. Quando li “Relações Públicas”, o meu espanto foi como de qualquer pessoa ainda “crua” no assunto: “o que é isso?”, mas ao ler mais sobre os detalhes de como seria esse profissional e até mesmo o perfil que teria de incorporar dentro de uma empresa, me vi ali. Consegui enxergar em mim todas as características de um profissional formado em Relações Públicas.
Mas, e agora? Como saber mais? Já que saí dali matriculada no “tal” curso.
Cheguei em casa, contei à minha mãe a novidade da mudança de curso. Imaginem a reação dela... A mais esperada: disse que eu sequer sabia o que era e que poderia me arrepender futuramente.
Pelo contrário. A cada dia que passa leio mais sobre o assunto e minha paixão por esta profissão aumenta, pois apesar de ser, para alguns,  muito nova no mercado, futuramente (possivelmente num futuro muito próximo) uma pessoa ou empresa não sobreviverá no mercado por muito tempo se não tiver um bom R.P cuidando da sua imagem.

Então o que seria exatamente?
Vamos lá. R.P nada mais é que “o esforço deliberado, planificado, coeso e contínuo da alta administração, para estabelecer uma organização, pública ou privada, e seu pessoal, assim como entre essa organização e todos os grupos aos quais está ligada, direta ou indiretamente” (ABRP, 2005).
Entenderam? Resumindo: se vocês acessarem sites na internet sobre R.P. o que mais caracterizará este tipo de profissional é: assessor, jornalista, escritor, defensor, leitor, ouvinte, redator... e assim vai. A pessoa que trabalha com R.P é um verdadeiro “faz tudo”, pois todo profissional que se preza tem que gostar da boa leitura, saber ouvir seu cliente, escrever, e, principalmente, estar focado na área e saber defender (a marca, empresa ou pessoa) da melhor maneira possível. Não deixar que as pessoas o “taxem” simplesmente como um “fazedor de eventos” – este, sim, pode ser um bom segmento, mas não somente isso: o R.P. vai muito além de planejar um bom evento. É preciso também saber divulgá-lo, gerenciá-lo, defendê-lo e fazer o retorno ser positivo.

Como seria o perfil desse profissional nas empresas?
Se fechar os olhos por alguns minutos, pense numa mulher usando uma saia envelope até o joelho, camisa branca sem muitos detalhes, nem decotes, acessórios discretos, scarpin preto, cabelos limpos e bem tratados, e uma bolsa do lado com um notebook dentro (falando da mulher R.P, tá gente? Me perdoem os Homens R.P.s) É uma profissional formal e discreta, falando muito menos gírias do que um publicitário descolado, muito observadora, detalhista, uma verdadeira executiva da comunicação.
Bom, acho que consegui passar tudo aquilo que sei até o momento sobre minha profissão futura.

E você, agora sabe o que é R.P.?

Fonte: http://www.sobresites.com

Marcello Chamusca 

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