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domingo, 1 de abril de 2012

Os 13 anos de Anna Júlia

                                                          

Já se passaram 13 anos e parece que foi ontem.
Eu, ainda uma adolescente prestes a fazer 18 anos, sem um “PINGO” de juízo como diria minha mãe, gerava dentro de mim uma criança que ia comigo para escola todas as noites quando eu ainda terminava meu colegial, não digo que foi castigo de mãe, mas que nem nos dias de enjôo eu faltava nas aulas isso sim era verdade, comia o meu lanche e da metade da sala enquanto vendia os bombons que confeccionava durante o dia.
Depois de 9 longos meses no dia 01/04/1999 nascia de parto normal no meio da madrugada as 04:20h com 2,720kg e 47cm Anna Júlia R. Barros pelas mãos de Dr Eduardo Oliveira Neto.
Nome que escolhi para homenagear minha mãe que sempre gostou do nome Ana e Júlia por meu gosto pessoal, meses depois Los Hermanos fez uma música com esse nome e que foi maior sucesso no Brasil e aí sim tive certeza que tinha feito a escolha certa, nome forte e de fácil memorização.
E assim ficou Anna Júlia com dois “n”s pra ficar parecido com o meu...rs
Hoje uma moça linda, inteligente, maior que eu (o que não é muito dificil), e assim como toda pré- adolescente apaixonada pelos Rebeldes, pelos esmaltes coloridos, gloss de todos os tipos e com um pezinho na poesia.
O xodó da dona Marlene sua avó materna, pois desde que nasceu foi criada, educada e luxada por ela.
Ela tão pequena ainda acompanhou momentos tristes da minha vida como o câncer que tive a 5 anos atras, mas esteve presente também nos mais maravilhosos possíveis, quando tive meu segundo filho, Lucas  e ela teve seu primeiro irmãozinho.
Quando bebê ainda, descobrimos que ela havia nascido com dificuldades na visão e que por causa da Toxoplasmose que tive na gravidez ela só enxergaria 70% dos dois olhos,  mas nem por isso fez com que ela fosse uma menina triste ou infeliz por usar óculos desde tão pequena.
Uma pré- adolescente ás vezes rebelde, ás vezes carente, ás vezes de “lua”, e ás vezes até ciumenta, mas sem deixar de expressar sua doçura ao cumprimentar por quem ela passar.
Uma experiência que não desejo a ninguém muito menos a ela, e que hoje falo sempre que posso, que o que mais quero é que ela estude e queira ter seus filhos quando tiver idade e responsabilidade suficiente para educá-los e poder dar atenção necessária.
Filha, o desejo de sua mãe é que você possa um dia perdoá-la pela falta de experiência, pela falta de atenção, pela irresponsabilidade da pouca idade em te dar tudo aquilo que você um dia precisou e ela não pode estar do seu lado.
Que você continue sendo essa menina doce, simples e educada.
Que Deus continue abençoando cada passo seu e que um dia quando eu ou sua avó não mais estiver por aqui você possa saber caminhar sozinha e se orgulhar de tudo que viveu mesmo tão pequena.
Te amamos e te desejamos toda felicidade do mundo.
13 anos de Anna Júlia, 13 anos de alegria pra todos nós.
Beijos da sua mãe Hanny Angele.

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