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sábado, 8 de março de 2014

Carnaval na "CIDADE MARAVILHOSA"...




Seria cômico se não fosse tão trágico...

Era pra ser o Carnaval do século, mas como nem tudo é como esperávamos que fosse, tive que improvisar para pelo menos fazer valer o local histórico e mágico que estava.
Quando soube que passaria meu Carnaval na "CIDADE MARAVILHOSA" já me imaginei de braços abertos no Cristo Redentor, atravessando Ipanema como no comercial de televisão, tomando café em um dos Pub's super indicados na Lapa, ouvindo bossa nova no calçadão de Copacabana e assistindo de camarote o pôr do sol do Arpoador.
Digamos que Copacabana consegui cumprir e de fato ela é tudo aquilo que vemos diante da telinha lá da nossa casa, linda, cheia de gente bonita, gringos por toda parte, prédios enormes e luxuosos, e uma praia tão limpa e de dar inveja em qualquer um.
Mas por se tratar de Carnaval imaginem uma imensidão de pessoas fantasiadas por toda parte da cidade, tambores que se ouvem de longe e uma alegria contagiante nos rostos de crianças, jovens, adultos e velhos.
Os bloquinhos de Carnaval é muito mais do que imaginava que fosse, e talvez até mais organizado do que me disseram que seriam, gente de todas as tribos, fantasias de todos os tipos, gritos de guerra sincronizados e cores e brilhos como eu só tinha visto em fotos e novelas.
Dá vontade de sair fotografando tudo, mas como disse lá no começo do texto, nem tudo é do jeito que esperávamos que fosse, então me restava fotografar em minha memória para poder chegar e contar mais ou menos como era a sensação de sair em um desses blocos.
Apesar da decepção amorosa (pula essa parte), pude mesmo que sozinha, arranhar meu ainda fraco inglês com alguns Argentinos apaixonados pelo Brasil, andar de bike pela orla de Copacabana até Ipanema e de longe dentro de um ônibus com o nome Frescão apreciar o Cristo Redentor, o Pão de Açúcar e a Praia do Flamengo.
O metrô é de uma organização sem igual, foi a segunda vez que tive a experiência de entrar dentro desse gigante veículo e como sempre a sensação se torna única.
Me senti uma formiga fora do formigueiro, a mineira longe do seu queijo e a baiana longe do seu acarajé.
O que trouxe de bom daquele lugar? Tudo, tudo de bom, de melhor, de contagiante, de tudo que possa simbolizar saudade, de tudo que me faça ter cada dia mais vontade de voltar e fazer coisas que a falta de tempo e oportunidade não me deixaram fazer.
O que trouxe de ruim (se é que tem)? Um sentimento que acabou ali, lixos pelas ruas e a não oportunidade de ter ido a primeira vez com as pessoas que mais amo, meus filhos e minha mãe.
Com tudo que disse aqui nem era preciso chegar ao final do texto para saberem que falava exatamente do RIO DE JANEIRO né?!
É mais do que certeza dizer que a beleza daquele lugar consegue apagar até as decepções que não foram previstas de acontecerem.
Eu posso confirmar e repetir a frase clichê de quem o visita: O RIO DE JANEIRO continua mesmo LINDO!

RIO seu lindo, eu vou, mas eu volto.

Ass: Uma mineira apaixonada pela cidade dos cariocas.



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